O Centro de Ensino Fundamental 02 de Brazlândia, trabalha a Conscientização na
semana da Consciência e Cultura Negra. Então, o momento é de refletir sobre a
negritude que há em cada brasileiro, independente da cor da pele. Assim, assumir-se
negro é um dilema a ser superado, pois ainda é um grande peso para o negro
carregar o estigma que lhe fixaram.
É sempre importante relembrar isso,
uma vez que o conceito de raça foi utilizado ao longo da história, e não tenho
dúvidas que há resquícios seus na atualidade, para justificar a suposta
supremacia branca e a suposta inferioridade negra como forma de dominação.
Contudo, podemos definir uma pessoa
negra a partir de critérios que indicam que o negro, na atualidade, não é
somente aquele de pele escura, mas aqueles que trazem os “signos” da pobreza
(parafraseado Caetano Veloso, na canção “Haiti”).
Preservar a memória é uma das formas
de construir a história. É pela disputa dessa memória, dessa história, que nos
últimos 32 anos se comemora, o "Dia Nacional da Consciência Negra".
Nessa data, em 1695, foi assassinado Zumbi, um dos últimos líderes do Quilombo
dos Palmares, que se transformou em um grande ícone da resistência negra ao
escravismo e da luta pela liberdade. Em estudos vemos que os movimentos sociais
escolheram essa data para mostrar o quanto o país está marcado por diferenças e
discriminações raciais. Foi também uma luta pela visibilidade do problema.